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Tudo sobre a nova bandeira tarifária da ANEEL

Saiba tudo sobre a nova bandeira tarifária da ANEEL

Aumento na conta de luz, gasolina que não para de subir, itens de mercado cada vez mais caros, botijão de gás acima de R$100. O que o brasileiro mais tem observado nos últimos meses é que está bem difícil equilibrar as contas com tamanha instabilidade na economia. E as mudanças são tantas que parece que toda manhã quando acordamos um novo aumento ou bandeira tarifária está sendo praticado, já até nos perdemos tentando entender as razões.

E então, você sabe por que a conta de luz está mais cara? Essa está fácil de explicar e nossos leitores já vão entender tudinho aqui mesmo nesse texto. Trata-se da nova bandeira tarifária da ANEEL.

Em vigor desde setembro, a nova bandeira representa um aumento de 6,78% na conta de luz em relação à bandeira vermelha e é um reflexo dos altos custos na geração de energia elétrica que, naturalmente, são repassados ao consumidor. Chamada de Bandeira Escassez Hídrica, essa nova faixa tarifária é uma consequência da maior crise hídrica já vivida pelo país em mais de 90 anos e que, assim, reflete em uma conta de luz mais cara.

Você faz parte do grupo de pessoas que paga a conta de luz todos os meses e até agora não sabe do que se tratam as bandeiras tarifárias?

 

Pode ficar tranquilo, chegou a hora de entender direitinho

Em vigência desde 2015, outro período no qual as contas de luz estiveram em alta, o sistema de bandeiras tarifárias surgiu com o objetivo de tornar mais transparentes as variações nas contas de luz. Isso significa que, desde que as bandeiras foram estabelecidas, o consumidor percebe os diferentes custos de geração de energia de acordo com o mês nos quais são praticados. 

Antes do sistema de bandeiras ser criado, o consumidor pagaria por essa diferença nos custos somente no ano seguinte, ou seja, a conta não seria uma fotografia real do momento. Tentando aplicar essa regra no cenário atual, somente em 2022 pagaríamos a conta da geração de energia com custos elevados em função da crise hídrica em 2021.

Nestes mais de cinco anos desde a sua criação, o sistema contava com quatro bandeiras: verde, amarela, vermelha patamar 1 e vermelha patamar 2. A recém lançada quinta faixa – bandeira escassez hídrica-, representa um aumento de R$4,71, cerca de 50% em relação à bandeira vermelha patamar 2, até então a maior, no valor de R$9,49 por 100 kWh.

 

Pensando na conta de luz, o que cada uma dessas bandeiras representa?

 

Bandeira Tarifária

Você deve ter percebido a semelhança entre as faixas que compõem o sistema de bandeiras tarifárias e um semáforo de trânsito. A ideia por trás dessa criação está justamente na utilização de uma combinação de cores que oriente o comportamento do consumidor de acordo com os custos.

O sistema de bandeiras tarifárias é um sinalizador das condições de geração de energia elétrica pelo país. Condições essas que, quanto mais favoráveis, naturalmente, mais barato fica o serviço.

Logo, a bandeira verde representa um cenário de boas condições, como já mencionamos. A bandeira amarela começa a dar indícios de restrições, um cenário que pode representar um acréscimo de R$ 1,874 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) que forem consumidos no mês. 

A bandeira vermelha, até então responsável pelas mais altas tarifas, representa sinais de uma piora nas condições de geração de energia. Assim, no seu patamar 1 está previsto um acréscimo de R$ 3,971 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos, enquanto o patamar 2 representa R$ 9,492 de acréscimo para cada 100 quilowatt-hora consumidos.

Dando sequência à alusão de trânsito, a bandeira da escassez hídrica sugere que passamos o sinal vermelho e vamos pagar pela infração. Ou seja, com os níveis de rios e reservatórios em apenas 20% da sua capacidade, as condições de geração de energia são mais que preocupantes e, além dos seus altíssimos custos, não se exclui o risco de um apagão geral.

Mas, falando sobre o quanto isso impacta na nossa conta de luz, a nova bandeira representa uma cobrança de R$ 14,20 a mais para cada 100 kWh consumidos. Para exemplificar: num cenário em que, com a bandeira vermelha patamar 2, o consumidor pagaria R$ 69,49 ao consumir 100kWh, agora ele pagará R$ 74,20 pelo mesmo consumo, uma alta de 6,78%.

 

Até quando vamos pagar essa conta?

 

Aumento na Conta de Luz

A nova bandeira já faz parte da nossa conta de luz desde o mês passado (setembro de 2021) e deve permanecer até abril de 2022, em função das previsões e estimativas com relação às chuvas. Todos os meses, no entanto, a ANEEL faz uma reunião para analisar as condições de geração, transmissão, distribuição e comercialização da energia elétrica no Brasil e, assim, decidir qual a tarifa será aplicada nas contas de luz do mês seguinte.

Antes de ficar apavorado (se é que deu tempo), você já deve ter começado a se questionar sobre as alternativas para não ser mais refém dessas bandeiras e a boa notícia é que elas existem. Com a instalação de um sistema de energia solar fotovoltaica na sua casa ou empresa, é possível garantir a estabilidade financeira e de geração em períodos de poucas chuvas e ainda contribuir com o meio ambiente e a sociedade.

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